Por um instante eu vi tanta beleza, onde não havia. Tanto significado, para oque não representava absolutamente nada.
Nesse instante, nesse segundo imóvel, eu materializei meus sentimentos mais "nobres", e a isso dei o nome de "amor", eu julguei-me capaz de rebaixar-me à humilhante posição de amante. Cego para o mundo. Meus olhos eu emprestei a esse sentimento dominante e sufocante, que só agora percebo não ter sido suficiente.
Hoje, retomei as rédeas de minhas vontades, tenho pleno conhecimento dos erros cometidos, e o pior deles foi ter sucumbido aos encantos abstratos que pensei serem seus, mas na verdade eram fruto de uma imaginação fértil, ociosa e carente.
Tendo tudo isso em mente, tendo revelado toda a verdade, tendo confessado ser vítima de minhas próprias (des)ilusões...me vejo pronto para errar novamente, e errarei consecutivas vezes se for possível.
Um comentário:
vou deixar vcs como favoritos aqui...
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